domingo, 2 de abril de 2017

BEM-VINDOS

Que alegria receber vocês em 2017.

Vamos usar nosso blog para facilitar a comunicação.
As fábulas postadas abaixo, fazem parte do nosso projeto de produção.
Vocês não precisam imprimi-las.
Apenas ler para fazer as atividades pedidas na apostila.
Bom trabalho!

A raposa e o corvo
http://www.metaforas.com.br/infantis/a_raposa_corvo.jpgUm dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no bico quando passou uma raposa. Vendo o corvo com o queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar do queijo. Com esta idéia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:
- Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza! Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos pássaros.
Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à raposa que sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro "Cróóó!" . O queijo veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:
- Olhe,  meu senhor, estou vendo que voz o senhor tem. O que não tem é inteligência!

Moral da história
Cuidado com quem muito elogia.

 
 





Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

A Formiga e a Pomba
http://www.metaforas.com.br/infantis/formiga_pomba.gifUma formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.
Uma pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha e a deixou cair na correnteza perto dela. A formiga subiu na folha e flutuou em segurança até a margem.
Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo.
A formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha e, isso deu chance para que a pomba voasse para longe a salvo.

     Moral da história
   Quem é grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.

 
Esopo




As Lebres e as Rãs
Fábula, As Lebres e as Rãs
As lebres, animais tímidos por natureza, viviam oprimidas por causa da sua excessiva timidez, e cansadas de viverem em constante alerta temendo a tudo e a todos o tempo todo.
Em comum acordo resolveram por fim as suas vidas e a todos os seus problemas, saltando do alto de um penhasco, para as águas profundas de um lago abaixo.
Assim que elas correram, todas de uma só vez, para colocar em prática sua decisão, as Rãs que repousavam nas margens do lago escutaram o barulho dos seus pés, e desesperadas e tomadas de pânico, fugiram para o fundo da água em busca de segurança.
Ao ver o rápido sumiço das Rãs, uma das Lebres, rogou aos seus companheiros:
- Fiquem meus amigos, não façam isso que estão pretendendo, vimos agora que existem criaturas que vivem mais aterrorizadas que nós.


  Moral da história
   Julgar que nossos problemas são os mais importantes do mundo é a maior 
   das ilusões.

 
 





O galo e a raposa
http://www.metaforas.com.br/infantis/o_galo_ea_raposa.jpgO galo cacarejava em cima de uma árvore. Vendo-o ali, a raposa tratou de bolar uma estratégia para que ele descesse e fosse o prato principal de seu almoço.
- Você já ficou sabendo da grande novidade, galo? – perguntou a raposa.
- Não. Que novidade é essa?
- Acaba de ser assinada uma proclamação de paz entre todos os bichos da terra, da água e do ar. De hoje em diante, ninguém persegue mais ninguém. No reino animal haverá apenas paz, harmonia e amor.
- Isso parece inacreditável! – comentou o galo.
- Vamos, desça da árvore que eu lhe darei mais detalhes sobre o assunto – disse a raposa.
O galo, que de bobo não tinha nada, desconfiou que tudo não passava de um estratagema da raposa. Então, fingiu estar vendo alguém se aproximando.
- Quem vem lá? Quem vem lá? – perguntou a raposa curiosa.
- Uma matilha de cães de caça – respondeu o galo.
- Bem...nesse caso é melhor eu me apressar – desculpou-se a raposa.
- O que é isso, raposa? Você está com medo? Se a tal proclamação está mesmo em vigor, não há nada a temer. Os cães de caça não vão atacá-la como costumava fazer.
- Talvez eles ainda não saibam da proclamação. Adeusinho!
E lá se foi a raposa, com toda a pressa, em busca de uma outra presa para o seu almoço.
Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

    Moral da história
    É preciso ter cuidado com amizades repentinas.

 
 








Fábula, A Raposa e o MacacoA Raposa e o Macaco
Nem sempre nosso maior problema é o mais importante...
Numa grande reunião entre todos os animais, que fora organizada para eleger um novo líder, foi solicitado que o Macaco fizesse sua apresentação.
Ele se saiu tão bem com suas cambalhotas, pantomimas, caretas e guinchos, que os animais ali presentes não puderam deixar de ficar impressionados com toda aquela encenação e jogo teatral.
E entusiasmados com tamanha performance, daquele dia em diante, resolveram elegê-lo como seu novo Rei.
A Raposa, que não votara no Macaco, estava aborrecida com os demais animais por terem eleito um líder, a seu ver, tão desqualificado, uma vez que levaram em conta apenas as aparências, o espetáculo, o circo típico dos políticos, coisas que, para ela, não tinha valor algum como atributo pessoal.
Um dia, caminhando pela floresta, ela encontrou uma armadilha com um pedaço de carne. Correu até o Rei Macaco e lhe disse que encontrara um rico tesouro, mas, que nele não tocara, porque por direito, pertencia a sua majestade, claro, o Macaco.
O pretencioso e ganancioso Macaco, embriagado com a vaidade de sua aparente importância, e de olho na prenda, sem pensar duas vezes, seguiu a Raposa até a armadilha. E tão logo viu o pedaço de carne ali agarrado, sem pensar duas vezes, estendeu o braço para pegá-lo. Assim, acabou também ficando preso. A Raposa, ao seu lado, deu uma gargalhada.
"Você pretende ser um Rei," ela disse, "no entanto, mostra-se incapaz de cuidar até de si mesmo..."
Logo, passado aquele episódio, uma nova eleição foi realizada entre os animais para a escolha de um novo governante, já que o hipócrita fora desmascarado.

 

 Moral da História

O verdadeiro líder é aquele que é capaz de provar para si mesmo suas qualidades...

 

 

 



O lobo e a cegonha

http://www.metaforas.com.br/infantis/oloboeacegonha.jpgUm lobo devorou sua caça tão depressa, com tanto apetite, que acabou ficando com um osso entalado na garganta. Cheio de dor, o lobo começou a correr de um lado para outro soltando uivos, e ofereceu uma bela recompensa para quem tirasse o osso de sua garganta. Com pena do lobo e com vontade de ganhar o dinheiro, uma cegonha resolveu enfrentar o perigo. Depois de tirar o osso, quis saber onde estava a recompensa que o lobo tinha prometido.
- Recompensa? – berrou o lobo. – Mas que cegonha pechinchona! Que recompensa, que nada! Você enfiou a cabeça na minha boca e em vez de arrancar sua cabeça com uma dentada deixei que você a tirasse lá de dentro sem um arranhãozinho. Você não acha que tem muita sorte, seu bicho insolente! Dê o fora e se cuide para nunca mais chegar perto de minhas garras!
Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

   Moral da história
   Não espere gratidão ao mostrar caridade para um inimigo.



 
 









A reunião geral dos ratos
http://www.metaforas.com.br/infantis/areuniaogeraldosratos.jpgUma vez os ratos, que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma reunião para encontrar um jeito de acabar com aquele eterno transtorno. Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim um rato jovem levantou-se e deu a idéia de pendurar uma sineta no pescoço do gato; assim, sempre que o gato chegasse perto eles ouviriam a sineta e poderiam fugir correndo. Todo mundo bateu palmas: o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um rato velho que tinha ficado o tempo todo calado levantou-se de seu canto. O rato falou que o plano era muito inteligente, que com toda certeza as preocupações deles tinham chegado ao fim. Só faltava uma coisa: quem ia pendurar a sineta no pescoço do gato?


    Moral da história
    Inventar é uma coisa, fazer é outra.

 
 








O gato, o galo e o ratinho
http://www.metaforas.com.br/infantis/ogato.jpgUm ratinho vivia num buraco com sua mãe, depois de sair sozinho pela primeira vez, contou a ela:
- Mãe, você não imagina os bichos estranhos que encontrei!
Um era bonito e delicado, tinha um pêlo muito macio e um rabo elegante, um rabo que se movia formando ondas.
O outro era um monstro horrível! No alto da cabeça e debaixo do queixo ele tinha pedaços de carne crua, que balançavam quando ele andava. De repente os lados do corpo dele se sacudiram e ele deu um grito apavorante. Fiquei com tanto medo que fugi correndo, bem na hora que ia conversar um pouco com o simpático.
- Ah, meu filho! – respondeu a mãe. – Esse seu monstro era uma ave inofensiva; o outro era um gato feroz, que num segundo teria te devorado.
Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

   Moral da história
   Jamais confie nas aparências.


 
 




O burro e o cachorrinho
http://www.metaforas.com.br/infantis/oburroeocachorrinho.jpgUm homem tinha um burro e um cachorrinho. O cachorro era muito bem cuidado por seu dono, que brincava com ele, deixava que dormisse no seu colo e sempre que saía para um jantar voltava trazendo alguma coisa boa para ele. O burro também era muito bem cuidado por seu dono. Tinha um estábulo confortável, ganhava muito feno e muita aveia, mas em compensação tinha que trabalhar no moinho moendo trigo e carregar cargas pesadas do campo para o paiol. Sempre pensava na vida boa do cachorrinho, que só se divertia e não era obrigado a fazer nada, o burro se chateava com a trabalheira que ficava por conta dele.
"Quem sabe se eu fizer tudo o que o cachorro faz nosso dono me trata do mesmo jeito?", pensou ele.
Pensou e fez. Um belo dia soltou-se do estábulo e entrou na casa do dono saltitando como tinha visto o cachorro fazer. Só que, como era um animal grande e atrapalhado, acabou derrubando a mesa e quebrando a louça toda. Quando tentou pular para o colo do dono, os empregados acharam que ele estava querendo matar o patrão e começaram a bater nele com varas até ele fugir da casa correndo. Mais tarde, todo dolorido em seu estábulo, o burro pensava: "Pronto, me dei mal. Mas bem que eu merecia. Por que não fiquei contente com o que eu sou em vez de tentar copiar as palhaçadas daquele cachorrinho?"

    Moral da história
   É burrice tentar ser uma coisa que não se é.

 
 










O Macaco e o Golfinho
http://www.metaforas.com.br/infantis/o_macaco_eo_golfinho.jpgQuando as pessoas fazem uma viagem, muitas vezes levam seus cachorrinhos ou macaquinhos de estimação para ajudar a passar o tempo. Assim, um homem que voltava do Oriente para Atenas andava pelo navio levando um macaquinho de estimação. Quando estava próximo do litoral da Ática o navio foi atingido por uma grande tempestade e acabou virando. Todas as pessoas que estavam a bordo foram parar na água e começaram a nadar para tentar salvar a vida. O macaco também. Um golfinho viu o macaco e imaginou que fosse um homem; pôs o macaco nas costas e começou a nadar para a praia. Quando os dois iam chegando ao Pireu, que é o porto de Atenas, o golfinho perguntou ao macaco se ele era ateniense. O macaco respondeu que sim, e disse ainda que sua família era muito importante.
-Bom, nesse caso você conhece o Pireu – continuou o golfinho.
O macaco achou que o golfinho estava se referindo a alguma autoridade e respondeu:
-Claro, claro, somos muito amigos.
Ouvindo aquilo, o golfinho viu que estava sendo enganado. Aborrecido, mergulhou para o fundo do mar e em pouco tempo o pobre macaco se afogou.
Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

    Moral da história
   Certas pessoas, ignorantes da verdade, acham que podem fazer os outros engolir 
    qualquer mentira.

 
 

  


O leão e o mosquito
http://www.metaforas.com.br/infantis/o_leao_mosquito.jpgUm leão ficou com raiva de um mosquito que não parava de zumbir ao redor de sua cabeça, mas o mosquito não deu a mínima.
-Você está achando que vou ficar com medo de você só porque você pensa que é rei? – disse ele altivo, e em seguida voou para o leão e deu uma picada ardida no seu focinho.
Indignado, o leão deu uma patada no mosquito, mas a única coisa que conseguiu foi arranhar-se com as próprias garras. O mosquito continuou picando o leão, que começou a urrar como um louco. No fim, exausto, enfurecido e coberto de feridas provocadas por seus próprios dentes e garras, o leão se rendeu. O mosquito foi embora zumbindo para contar a todo mundo que tinha vencido o leão, mas entrou direto numa teia de aranha. Ali o vencedor do rei dos animais encontrou seu triste fim, comido por uma aranha minúscula.


    Moral da história
    Muitas vezes o menor de nossos inimigos é o mais temível.


 
Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas






https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinS-9PU3uhGdhusyQJavw9cVSqsSnye1naD4qvz3WYT4lBwCJQD5yH4X2uENWDL-pWnvi7rhB7nn-LGVddyXe_5f1SL6GiwMaNQZ_OSXYLgeu1nxxDUq18ieSaF-eXYWkBaRrp9C5kNss/s1600/ostra.jpegA ostra e o caranguejo


Uma ostra estava apaixonada pela Lua. Sempre que a Lua cheia brilhava no céu ela passava horas olhando-a boquiaberta.
Um caranguejo viu, de seu posto de observação, que durante a Lua cheia a ostra ficava completamente aberta, e decidiu comê-la.
Na noite seguinte, quando a ostra se abriu, o caranguejo colocou um pedregulho dentro da concha.
A ostra, imediatamente, tentou fechar-se novamente, porém o pedregulho impediu que assim o fizesse.


Leonardo da Vinci

    Moral da história
   Em boca fechada não entra mosca.

 
 













O Cachorro e sua Sombra
http://www.metaforas.com.br/infantis/o_cachorro_sombra.jpgUm cachorro com um pedaço de carne roubada na boca estava atravessando um rio a caminho de casa quando viu sua sombra refletida na água.
Pensando que estava vendo outro cachorro com outro pedaço de carne, ele abocanhou o reflexo para se apropriar da outra carne, mas quando abriu a boca deixou cair no rio o pedaço que já era dele.
Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas




 Moral da história
A cobiça não leva a nada.
  



 


                                                           O burro que vestiu a pele de um leão
http://www.metaforas.com.br/infantis/oburroquevestiu.jpgUm burro encontrou uma pele de leão que um caçador tinha deixado largada na floresta. Na mesma hora o burro vestiu a pele e inventou a brincadeira de se esconder numa moita e pular fora sempre que passasse algum animal. Todos fugiam correndo assim que o burro aparecia. O burro estava gostando tanto de ver a bicharada fugir dele correndo que começou a se sentir o rei leão em pessoa e não conseguiu segurar um belo zurro de satisfação. Ouvindo aquilo, uma raposa que ia fugindo com os outros parou, virou-se e se aproximou do burro rindo:
- Se você tivesse ficado quieto, talvez eu também tivesse levado um susto. Mas aquele zurro bobo estragou sua brincadeira!
Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas
      Moral da história
      Um tolo pode enganar os outros com o traje e a aparência, mas suas palavras 
      logo irão mostrar quem ele é de fato.